Editorial- Novidades para o próximo Ano 

 Por Hilário Viana, Editor-Chefe 

Já tornou-se um “lugar-comum” desejarmos um “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” às pessoas que nos cercam e até aos desconhecidos. Entra ano, sai ano e esta é a frase popular mais utilizada quando cumprimentamos alguém nesse período do ano. Nada contra felicitarmos uma pessoa com tal composição, porém nesses momentos de comemorações, muitas das vezes, deixamos nosso lado sensato de observarmos pormenores e nos permitimos seduzir pela “magia” do final de ano. Assim, o que não foi realizado este ano, que importa concretizarmos depois? É esse o pensamento que aflora em muitos de nós para acostumarmos com aquilo que não desenvolvemos. Ao transpor esse sentimento de realizações para o amanhã, podemos analisar não somente nossas vidas pessoais, como também nossa participação enquanto cidadãos e pertencentes a um meio (seja ele qual for). E com isso, indagarmos se lutamos com veemência para “fazer acontecer” hoje as mudanças necessárias para melhorar a sociedade em que estamos inseridos ou permanecemos parados e esperando a cada ano as transformações tão sonhadas e entregamos para terceiros a incumbência de executar aquilo que nos omitimos. Aí entra o porquê mencionar no começo desse texto “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”, pois se examinarmos bem, e se a pessoa a qual declaramos essa mensagem não procura realmente ser feliz e muito menos se esforça para obter a prosperidade? Conseqüentemente, não induz (não passa a idéia) de um desejo vazio, o qual parece ficar apenas no patamar do abstrato?Essa talvez seja uma forma de dizermos para que todos tenham um Natal (esbanjando a felicidade, de verdade!) e um Ano Novo (buscando realmente as realizações), afinal, o ano que nos aguarda vem com várias metas a serem conquistadas, não é mesmo?

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