Vivemos em época de inclusão social, nunca se usou e se discutiu tanto essa palavra no nosso dia-a-dia, e esse falar geral nos deu uma falsa sensação de resolução de todos os problemas das pessoas diferentes. A inclusão escolar do surdo no Ensino Regular não é diferente, a mídia divulga que a escola está preparada para recebê-lo, que porteiros, serventes, inspetores de pátio, professores, gestores e demais alunos são fluentes na Língua Brasileira de Sinais. Essa informação tem gerado uma corrida dos pais para matricularem seus filhos surdos na escola regular, haja vista a promessa de uma educação competente e na língua natural de seus filhos. Lindo cenário não acham? É maravilhoso ver a sociedade entender que todos nós somos iguais, que temos direitos iguais. Até que enfim, agora todos perceberam essa máxima, e nunca é tarde para mudança.
Contudo, a realidade é bem diferente, o que percebemos quando adentramos nessa escola inclusiva são profissionais despreparados, desconhecedores da Língua Brasileira de Sinais e da especificidade das pessoas surdas, que se assustam e se revoltam quando no início do ano identificam alunos com essa característica, estão errados? O que fazem para ensiná-los? ... (continua na próxima edição).
Iranvith Cavalcante Scantbelruy
Mestrando e Professor do Curso de Letras da UEA-Carauari.
Contudo, a realidade é bem diferente, o que percebemos quando adentramos nessa escola inclusiva são profissionais despreparados, desconhecedores da Língua Brasileira de Sinais e da especificidade das pessoas surdas, que se assustam e se revoltam quando no início do ano identificam alunos com essa característica, estão errados? O que fazem para ensiná-los? ... (continua na próxima edição).
Iranvith Cavalcante Scantbelruy
Mestrando e Professor do Curso de Letras da UEA-Carauari.
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