Artigo-Ética e Cidadania

Maria Inês Correa Pereira, Pedagoga e Pós-Graduada em Metodologia do Ensino Superior.

Se você procurar em artigos e até mesmo no dicionário, o significado da palavra Ética, talvez fique confuso com tantas definições; mas todas podem ser sintetizadas de forma simples e clara. Ética é a forma como me relaciono com o outro, comigo mesmo e com a natureza. Assim, ética são os meus valores, as minhas verdades, as minhas opções diante da vida, os meus conceitos de bem/mal, justiça/injustiça, moral/imoral etc. Ninguém nasce ético, nos tornamos ao longo de nossas vidas, com a ajuda dos pais, professores, sociedade em geral e, sobretudo com a singularidade do nosso caráter. Podemos ser éticos ou não, uma vez, que numa sociedade consumista e desigual onde o TER vale mais que o SER, os contra valores de uma educação equivocada acaba por formar um ser antiético. Cidadania-é o exercício pleno dos direitos e deveres do indivíduo. Também não nascemos cidadãos. Será na interação com os demais, cumprindo com nossos deveres e no gozo pleno de nossos direitos, que nos tornaremos cidadãos. Ora, partindo do princípio que ninguém nasce cidadão, muito menos ético, concluímos que a ética e a cidadania, fazem parte de um processo intrínseco que se completam. No entanto, é fundamental entendermos que ética só existe quando o indivíduo que a reconhece e impõe a si. Já a cidadania é “concedida” à pessoa quando o grupo social (o Estado, por exemplo) a reconhece como cidadão. Na verdade cidadania implica no exercício de vida digna, onde o respeito à condição humana deveria ser algo comum não uma virtuose de poucos. Ser um cidadão ético, mas que direito é dever de todos. Governantes e governados que se preocupam com a PAZ e a Promoção Humana.

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