EDITORIAL-A vontade do líder e o voto popular

Nos últimos dias vemos nos bastidores da política amazonense a vontade do Presidente Lula em fazer somente um palanque da sua base governista no Estado. Nesta situação, o governador do Amazonas é que tem missão mais difícil, pois além de se despedir de seu mandato, tendo a vontade até de ser senador, praticamente tem que analisar a vontade do Presidente, pois deu seu apoio em várias obras no Estado retribuindo a maior votação do país com mais de 88% de aceitação em 2006. Méritos também das lideranças políticas do Estado. Porém, ainda está indefinido, pois o maior líder do Estado, ainda tem a vontade de fazer seu candidato, praticamente contrariando a vontade do Presidente. E também Alfredo Nascimento somente aceita ser candidato ao governo do Estado se for o candidato de Lula. Mas, Eduardo Braga está nos bastidores querendo Omar Aziz. Diante disto, ainda percebemos uma política de “coronel de barranco” ainda persistente no Estado, onde as lideranças políticas ainda vivem aquele mito do “curral eleitoral”. Mas com o avanço da mentalidade do povo sobre a política começa-se a questionar: Será que a vontade do Presidente, Governador, Senador ou qualquer liderança política pode influenciar demasiadamente uma eleição que o povo é quem vai definir? Será que comícios, reuniões, propaganda no rádio e na TV não vão amadurecer a ideia do eleitor na escolha do seu candidato? Que mentalidade ainda temos do eleitor que começa a questionar a ação de suas lideranças? Uma liderança pode sim ter sua influência política, mas cabe ao eleitor, a partir do seu amadurecimento verificar qual a melhor condição para eleger os candidatos.

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