Editorial:ELEIÇÃO CARNAVALIZADA

O município de Carauari tem demonstrado que a sua cultura e folclore é a política de forma incondicional. Diante disto, é relevante a importância de ‘arrastar’ multidões para a alegria e uma forma de convencer o eleitorado pelo grupo político mais animado. Nem carnaval mobiliza tanto assim.
Quem gostou muito desta opção foi a juventude carauariense que não se interessa pelas propostas políticas que podem beneficiar a sua comunidade e amadurecer sua consciência do voto. Podemos entender isso também no sentido de mobilizar pessoas que geralmente se encantavam pela animação que era proporcionada nos comícios e passeatas.
Isso pode influir numa decisão de voto, mas o eleitorado carauariense ainda está longe de entender a política como uma decisão de rumos da cidade e de suas vidas. Sinal que tem que ‘pelejar’ muito para compreender o processo político-eleitoral.
A maioria entendia que política é só definido em passeatas, baixarias e simplesmente em zoada. Por isso, se o povo baiano já tivesse acompanhado as nossas eleições ficaria com inveja de ver o que é animação e criatividade. O único motivo a ignorar é a falta de capacidade de escolha política do povo de Carauari.

Hilário Jebeson Viana da Costa, Cientista Político, Especialista em Gestão da Administração Pública, Graduando de Letras e Teologia, Pós- Graduando em Comunicação Institucional (Jornalismo, Relações Públicas e Marketing).

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